BB DTVM lidera em recursos de fundações
Edição 178
Liderança do setor é da BB DTVM
Encabeçando o ranking Top Asset está a BB DTVM, com um volume de R$ 182 bilhões sob gestão. A gestora também encabeça o ranking das 10 maiores em recursos de fundos de pensão, com R$ 54 bilhões, que representa pouco mais do que um quarto dos recursos terceirizados pelos fundos de pensão. “Quase todos os fundos de pensão, públicos ou privados, tem alguma aplicação conosco”, garante o presidente da BB DTVM, Alberto Monteiro de Queiroz Netto.
Não é por acaso que ele faz questão de enfatizar esse ponto. No mercado, quando se trata de rankings, quase sempre a gestora é citada como “hour concours” devido as aplicações que recebe da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. Não se sabe exatamente qual é o volume aplicado pela Previ na BB DTVM, mas comenta-se que não deve ser pouco. “Claro que a Previ é um grande investidor, mas a participação das aplicações dela no nosso volume total está caindo ano a ano”, afirma Queiroz Netto.
Para exemplificar, ele cita o caso do BB Institucional, um fundo de renda fixa de R$ 1,2 bilhão que segue a Resolução 3.121 do Banco Central. “São mais de 200 cotistas, de fundações públicas e privadas, participando dele”, afirma Queiroz Netto. “Além disso, temos várias dezenas de fundos exclusivos com fundações de patrocinadoras privadas”.
De qualquer forma, é nítido o avanço do Itaú nesse segmento. Com a compra do Boston, o volume de recursos do Itaú entre os fundos de pensão corresponde a 73,37% do que tem a BB DTVM nesse segmento.
Há um ano atrás, o Itaú tinha apenas 58,25% na comparação com a BB DTVM. “Não estamos preocupados com isso, nós estamos crescendo de maneira orgânica e não vamos perder a dianteira”, garante Queiroz Netto.
Regimes próprios – A BB DTVM também é o maior gestor de recursos de institutos de previdência de estados e municípios, com R$ 4,15 bilhões. “É nítida a perspectiva de crescimento desse setor previdenciário, principalmente agora que deve ser criado o fundo de pensão do funcionalismo público”, afirma Queiroz Netto. “A nossa aproximação com as prefeituras faz com que tenhamos um diferencial em relação aos seus institutos”.
A Caixa é o segundo entre os 10 maiores gestores em recursos de regimes próprios, com R$ 3,90 bilhões. Assim como o Banco do Brasil, a Caixa também possui um relacionamento antigo e especial com as prefeituras, o que alavanca bastante seus negócios com os institutos.