TA - Março/2007 - Base de Dezembro/2006

UBS Pactual lidera em outros bancos e externos

Edição 178

UBS Pactual abre vantagem sobre a concorrência

O UBS Pactual tem significativa dianteira em relação à distribuição de seus produtos por outros bancos e assets. Dos R$ 44,9 bilhões sob gestão da asset, R$ 11 bilhões foram colocados através da rede de outras instituições. São cerca de 60 parceiros, entre bancos, assets e alocadores. “Nós acessamos o varejo através dessas parcerias”, explica o diretor da área de institucionais da UBS, Sérgio Cutolo.
O segundo maior gestor com fundos na rede de terceiros é o Itaú, com R$ 3,66 bilhões e o terceiro é o BNP Paribas, com R$ 3,13 bilhões. “A distribuição na rede de terceiros é uma tendência no mundo todo, pois os grandes bancos podem fidelizar os seus clientes oferecendo a eles os produtos de assets especialistas”, comenta Cutolo.
UBS Pactual também é o maior gestor de recursos de investidores externos, com R$ 7,88 bilhões, seguido pela Schroders, com R$ 7 bilhões. “Sempre acessamos o investidor externo, mas agora isso ficará muito mais fácil por causa do nome UBS”, admite Cutolo. “A participação do investidor externo na nossa pizza deverá aumentar daqui para a frente”.
De acordo com o diretor da UBS, os fundos multimercados continuam a ser a aposta da asset para este ano. Hoje, os multimercados já representam cerca de 65% do total sob gestão. “Com fechamento das taxas de juros, a demanda pelos multimercados tende a aumentar”, diz. “Além da perspectiva de uma boa rentabilidade, eles possuem uma volatilidade menor”.
Com relação à renda variável, ele acha que o Ibovespa pode chegar a 55 mil pontos até o final do ano, principalmente porque o investidor externo continua ampliando suas apostas no Brasil. “O investidor externo está antecipando o movimento do investment grade, comprando agora antes que os preços subam mais”, avalia. “É a mesma coisa que aconteceu no México, onde os preços dos papéis subiram depois do grau de investimentos”.
Os dois setores nos quais ele mais aposta são bancos e construção civil, que devem apresentar altas expressivas após o grau de investimentos.
Segundo Cutolo, os múltiplos das empresas desses setores ainda encontram-se baixos em relação aos seus pares de outros países.

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