TA - Agosto/2009 - Base de Junho/2009

Itaú Unibanco dispara em ranking de FIDCs | União entre o primeiro e o terceiro colocados do Top Asset anterior faz surgir um líder disparado no segmento

Edição 206

A união entre o líder e o terceiro colocado na edição anterior do Top Asset no segmento fez surgir um campeão disparado no levantamento referente aos FIDCs. Ao final do ano passado, a UAM estava no topo da lista, com R$ 9,73 bilhões, ao passo que o Itaú ocupava o terceiro lugar, com R$ 4,84 bilhões. Seis meses depois, o Itaú Unibanco surge com R$ 29,70 bilhões, acumulando uma alta de 513,53%.Tomando o lugar antes ocupado pelo Itaú, a BCSul Verax sentiu um aumento da procura por parte dos institutos de previdência municipais por FIDCs. “Conforme os gestores dos regimes próprios viam a necessidade de buscar mais prêmio, migravam para o crédito”, diz Marcelo Xandó, diretor da asset. Ele afirma, no entanto, que o primeiro semestre foi um pouco inercial para o segmento e que o crescimento registrado pela Verax foi mais relacionado às operações de FIDCs que já estavam no mercado. Nos primeiros seis meses de 2009, foram realizadas apenas duas grandes ofertas públicas de cotas de FIDCs – uma feita pela Cobra Tecnologia e outra pela Chemical.“Isso ainda é reflexo da crise financeira. E existe uma grande quantidade de títulos em período de amortização”, avalia Ricardo Mizukawa, superintendente de produtos da Bram. A asset aparece na segunda posição do segmento, apesar de ter sofrido uma queda de 18,54% em seis meses, também afetada pela escassez de ofertas. Ele acrescenta que alguns bancos deixaram de emitir cotas de FIDCs em virtude da alternativa de oferta de DPGEs. “Isso prejudicou um pouco”, salienta.Xandó, da Verax, acredita que as ofertas vão reaparecer nesta segunda metade do ano. “Tem muita coisa no forno, mas quem vem primeiro é o pessoal de consignado, de duplicatas, quem já tem operações no mercado. Originadores novos também estão estruturando, mas em um ritmo mais lento”, salienta.
Fundos de Terceiros – Líder no ano passado, o Itaú Unibanco caiu para a segunda posição e viu seu posto ser tomado pelo Santander, quinto colocado no fim de 2008. A asset do banco espanhol apresentou um crescimento de 467,38%, bastante acima do setor. Eduardo Castro, superintendente de gestão de fundos da empresa, explica que isso é fruto da diversidade de produtos de que ela dispõe. “Nosso leque de alternativas de risco é maior do que o de gestoras independentes”, afirma.A Precision, que tem 95,71% de seu patrimônio aplicado em fundos de terceiros, obteve alta de 12,61% na carteira nos primeiros seis meses do ano. “Apostamos em fundos cujo controle de risco é significativo, com acompanhamento das posições, e onde se possa fazer principalmente operações não-direcionais”, diz Andre Schibuola, sócio da gestora.

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