Previ encerra 2011 com R$ 155,6 bilhões em ativos
Edição 237
A Previ, maior fundo de pensão do Brasil, viu seu patrimônio chegar a R$ 155,6 bilhões em ativos no fim do ano passado, o que indica um crescimento de 1,85% (o equivalente a R$ 3 bilhões) na comparação com o encerramento de 2010.
O presidente da fundação, Ricardo Flores, diz em nota que “o resultado alcançado em um ano desafiador como 2011 demonstra a solidez da Previ e a gestão responsável dos recursos dos participantes, acreditando no bom momento da economia brasileira e nas estratégias de investimentos com visão de longo prazo”.
Com aproximadamente 62% dos cerca de R$ 152 bilhões em investimentos alocados em renda variável e a necessidade de pagamentos de benefícios que superam R$ 9 bilhões anuais e tendem a crescer nos próximos anos, a política de investimentos do Plano 1 para o período 2012-2018 prevê maior diversificação e aumento de alocação em outros segmentos, como imóveis e investimentos estruturados. “Já para os recursos alocados em renda fixa, cuja participação é de cerca de 30% dos investimentos do plano, há perspectiva de aumento dos investimentos em crédito privado e diminuição em novas aquisições de títulos públicos. Crédito privado, que hoje responde por cerca de 9% dos investimentos alocados em renda fixa, pode chegar a 25% nos próximos anos”, informa a nota. Os investimentos imobiliários, por sua vez, correspondem a 4,2% dos ativos líquidos do Plano 1, com mais de R$ 6 bilhões alocados no segmento, e podem chegar a 5% já em 2012, com mais R$ 1,5 bilhão investidos em imóveis comerciais e shopping centers até o fim deste ano. No segmento de investimentos estruturados, os fundos imobiliários, de private equity e venture capital são responsáveis por cerca de 0,4% dos recursos alocados pelo Plano 1, índice que deve ser ampliado em 2012 para aproximadamente 1%, com previsão de acréscimo de investimentos comprometidos no segmento da ordem de R$ 1 bilhão.
O plano Previ Futuro, que fechou 2011 com R$ 2,8 bilhões em ativos, tem atualmente 39,9% dos seus recursos alocados em renda variável e 45,9% em renda fixa. “A tendência é que haja um aumento da alocação em ações nos próximos anos, aproveitando as oportunidades de ativos com valores abaixo de seus potenciais devido à crise internacional”, diz a nota. O segmento de imóveis corresponde a 1,26% dos recursos alocados pelo plano, índice que deve crescer gradativamente e pode chegar a 8% até 2018. Já em investimentos estruturados, o plano tem cerca de 0,6% dos seus recursos alocados no segmento, investindo em sete diferentes FIPs, com possibilidade de chegar a 5% de alocação até 2018.