Instituto de Indaiatuba estuda investir em FIPs e fundos imobiliários
09-10-2013 – 12:17:36
A fim de fugir dos investimentos em fundos IMA, que em 2013 foram responsáveis por perdas de pelo menos R$ 13 milhões no regime próprio de Indaiatuba (Seprev), a direção da entidade estuda para o último trimestre deste ano alocações em fundos de participações e do setor imobiliário. Cerca de R$ 10 milhões devem ser destinados para dois produtos que já estão no radar do RPPS, além dos novos recursos da instituição que mensalmente somam R$ 1 milhão. “Nos interessam oportunidades de empresas com potencial de crescimento, listadas em bolsa ou não, e imóveis”, diz o diretor financeiro, Marcos Barce. Em janeiro, 57% da carteira era composta por fundos IMA, em setembro esse número caiu para 47%, aproximadamente R$ 240 milhões.
Segundo Barce, a intenção é diversificar as alocações atuais, que por conta do período de instabilidade do mercado, estavam se concentrando em fundos DI e multimercados mais conservadores. “Precisamos de alternativas que equilibrem o portfólio e garantam a preservação do patrimônio. Fechar este ano no zero a zero já seria um grande resultado”, afirma o dirigente que passa longe de garantir o cumprimento da meta atuarial este ano.
Hoje o patrimônio de R$ 502 milhões tem 70% dos recursos concentrados em renda fixa (DI, IMA, IRFM e IRFM-1), 10% em carteira própria de títulos públicos federais, 12% em fundos de ações (dividendos, small caps e Ibovespa Ativo), 0,5% em fundos imobiliários, 1% em participações, 2% em FIDCs (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) e 4,5% em fundos multimercados, sob gestão da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Santander, HSBC, BTG Pactual e Safra.