Timing e mudança na estratégia da carteira | Na renda variável, s...

Edição 202

Em um ano marcado ainda pelo otimismo no primeiro semestre e por muita volatilidade no segundo, se deu bem quem ficou atento às mudanças do cenário e agiu rápido. A Bram acertou nos ponteiros e, com cinco fundos com o sinal verde no período de doze meses encerrado em 31 de dezembro de 2008, se manteve no alto do pódio. A gestora, porém, não passou incólume ao aprofundamento da crise e nesse levantamento tem um fundo a menos entre os Excelentes. O mesmo ocorrido com o segundo colocado, o Itaú, que neste ranking tem quatro fundos verdes, dois a menos que no levantamento anterior, que considerava o período de doze meses findo em 30 de junho de 2008.“Esse resultado reflete a nossa capacidade em antecipar um segundo semestre muito ruim”, avalia Herculano Anibal Alves, superintendente de Renda Variável da Bram. Ele explica que a gestão sob o ponto de vista de renda variável pode ser dividida entre o primeiro e o semestre segundo.Nenhum primeiro ativo manteve uma carteira em que predominavam como commodities. Já no meio do ano, a equipe da Bram viu que o cenário global estava piorando e, em junho, modificou a carteira, aumentou a posição em empresas de energia elétrica, concessões e telecomunicações. “Do ponto de vista do portfólio montamos uma carteira conservadora”, afirma. A Bram também erigida um reforço na equipe no início de novembro. Em função do aumento do número de clientes (a base de institucionais aumentou 12% em 2008) um ​​ativo contratou mais um gestor sênior para a renda variável.A visão dicotômica entre os semestres também deu o tom da gestão de renda variável do Itaú. “Foi um ano em que a estratégia foi extremamente importante, pois foi um semestre muito diferente do outro”, comenta Walter Mendes, superintendente de Renda Variável do Itaú. Segundo ele, a rapidez para fazer os ajustes nas carteiras também foi importante. “Para nós que somos um ativo grande, não foi nada fácil fazer esses ajustes num período curto”, afirma. Quem ficou mais defensivo e adequado a carteira rápido, passando a apostar em energia elétrica, comunicação e mercado interno, se saiu melhor. O “Itaú Institucional Ibovespa Ativo” e o “Itaú Institucional 50 Ações” são dois dos quatro fundos da casa que foram classificados como Excelentes. Leonardo Vasquez, gestor de fundos institucionais de ações do Itaú, explica que o otimismo da equipe com as commodities no começo do ano não era tão grande, mas foi crescendo à medida que o preço do petróleo subia e havia dados sobre o aquecimento econômico na China. “Mantivemos um posicionamento acima do benchmark nos setores ligados a commodities e isso funcionou até a ocorrência do ano, quando vimos uma forte realização”, conta Vasquez. Ele explica que no Itaú há um foco grande na análise fundamentalista. “Analisamos o cenário dos papéis, mas o mercado se mostrado incoerente.” No segundo semestre, a carteira foi fornecida e a gestora adotou posições expressivas em empresas de energia elétrica, consumo interno e telecomunicações. “São empresas que pagam bons dividendos e têm endividamento baixo”, completa Luis Miranda, também gestor de fundos institucionais de ações do Itaú. mas foi crescendo à medida que o preço do petróleo subia e havia dados sobre o aquecimento econômico na China. “Mantivemos um posicionamento acima do benchmark nos setores ligados a commodities e isso funcionou até a ocorrência do ano, quando vimos uma forte realização”, conta Vasquez. Ele explica que no Itaú há um foco grande na análise fundamentalista. “Analisamos o cenário dos papéis, mas o mercado se mostrado incoerente.” No segundo semestre, a carteira foi fornecida e a gestora adotou posições expressivas em empresas de energia elétrica, consumo interno e telecomunicações. “São empresas que pagam bons dividendos e têm endividamento baixo”, completa Luis Miranda, também gestor de fundos institucionais de ações do Itaú. mas foi crescendo à medida que o preço do petróleo subia e havia dados sobre o aquecimento econômico na China. “Mantivemos um posicionamento acima do benchmark nos setores ligados a commodities e isso funcionou até a ocorrência do ano, quando vimos uma forte realização”, conta Vasquez. Ele explica que no Itaú há um foco grande na análise fundamentalista. “Analisamos o cenário dos papéis, mas o mercado se mostrado incoerente.” No segundo semestre, a carteira foi fornecida e a gestora adotou posições expressivas em empresas de energia elétrica, consumo interno e telecomunicações. “São empresas que pagam bons dividendos e têm endividamento baixo”, completa Luis Miranda, também gestor de fundos institucionais de ações do Itaú. “Mantivemos um posicionamento acima do benchmark nos setores ligados a commodities e isso funcionou até a ocorrência do ano, quando vimos uma forte realização”, conta Vasquez. Ele explica que no Itaú há um foco grande na análise fundamentalista. “Analisamos o cenário dos papéis, mas o mercado se mostrado incoerente.” No segundo semestre, a carteira foi fornecida e a gestora adotou posições expressivas em empresas de energia elétrica, consumo interno e telecomunicações. “São empresas que pagam bons dividendos e têm endividamento baixo”, completa Luis Miranda, também gestor de fundos institucionais de ações do Itaú. “Mantivemos um posicionamento acima do benchmark nos setores ligados a commodities e isso funcionou até a ocorrência do ano, quando vimos uma forte realização”, conta Vasquez. Ele explica que no Itaú há um foco grande na análise fundamentalista. “Analisamos o cenário dos papéis, mas o mercado se mostrado incoerente.” No segundo semestre, a carteira foi fornecida e a gestora adotou posições expressivas em empresas de energia elétrica, consumo interno e telecomunicações. “São empresas que pagam bons dividendos e têm endividamento baixo”, completa Luis Miranda, também gestor de fundos institucionais de ações do Itaú. mas o mercado se revelou incoerente. ” No segundo semestre, a carteira foi fornecida e a gestora adotou posições expressivas em empresas de energia elétrica, consumo interno e telecomunicações. “São empresas que pagam bons dividendos e têm endividamento baixo”, completa Luis Miranda, também gestor de fundos institucionais de ações do Itaú. mas o mercado se revelou incoerente. ” No segundo semestre, a carteira foi fornecida e a gestora adotou posições expressivas em empresas de energia elétrica, consumo interno e telecomunicações. “São empresas que pagam bons dividendos e têm endividamento baixo”, completa Luis Miranda, também gestor de fundos institucionais de ações do Itaú.
Já os outros dois fundos fazem parte da classe de fundos diferenciados, que possuem critérios específicos e benchmarks desenvolvidos internamente por asset. O “Itaú Ace Dividendo” investe em empresas com os maiores pagamentos de dividendos, usando a média valor do pagamento de dividendos versus preço da ação. Segundo Guilherme Rebouças, gestor de fundo de ações diferenciados, a média do mercado é mais ou menos 4% e a carteira desse fundo paga 7%. Já o “Itaú Excelência Social” investe em empresas que tenham o tripé governança, respeito ao meio ambiente e questões sociais. “A idéia é que no longo prazo essas empresas devem ter um prêmio em relação às demais”, explica Mendes.
A mudança do perfil das carteiras começou ainda mais cedo nos fundos do ABN, que manteve o mesmo número de fundos verdes da edição passada do ranking: três. Pedro Angeli Villani, gestor de renda variável do ativo do Santander que cuida dos fundos do Real, conta que apesar do otimismo com as commodities no início de 2008, a equipe acreditava no investimento das empresas voltadas ao consumo interno por causa da expansão de crédito no País e, a partir de maio, adotou a estratégia de fazer um mix de investimentos em commodities com consumo interno. A partir de agosto, porém, uma dupla teve que ser abandonada e o ativo passou a focar somente em empresas voltadas ao consumo interno, “que eram positivamente afetadas pela crise”.